segunda-feira, 28 de novembro de 2011

MACUCO PRESENTE EM SEMINÁRIO ESPORTIVO NA ALERJ


O presidente da Assembléia Legislativa do Rio (Alerj), deputado Paulo Melo (PMDB), defendeu que os Jogos Olímpicos de 2016 não devem ficar restritos à capital fluminense. O parlamentar lembrou que o município de Armação dos Búzios, na Região dos Lagos, por exemplo, possui a melhor raia para competições à vela no mundo. O discurso fez parte da abertura, nesta sexta-feira (25/11), do seminário sobre o papel do Poder Legislativo no legado dos megaeventos esportivos de 2014/2016, uma parceria do Fórum Permanente de Desenvolvimento Estratégico do Estado do Rio de Janeiro e da Comissão Especial da Alerj do Legado dos Eventos Esportivos de 2011, 2014 e 2016, presidida pelo deputado Nilton Salomão (PT).
“São dois megaeventos que vão influenciar as atividades econômicas do estado. Vamos precisar do esforço de todos. Temos que saber onde podemos ajudar e onde podemos ser ajudados, o que vai sobrar para a Região Metropolitana do Rio e o que podemos oferecer. Não se trata só da cidade do Rio de Janeiro. Temos que buscar levar os jogos para outras cidades. A melhor raia de vela do mundo fica em Búzios e isso quem diz é a Associação Mundial de Vela. Temos uma lagoa fantástica em Araruama. São inúmeros atrativos. Essa cumplicidade se faz necessária para ter sucesso e para credenciar o Brasil na busca por novos eventos. Vamos acabar de vez com a história de que países que não são do primeiro mundo não conseguem realizar eventos assim”, comentou Melo.
O presidente da Comissão Especial do Legado também acredita que o interior deve servir aos jogos olímpicos. “Claro que a imagem maior que o mundo todo vai receber será da cidade do Rio de Janeiro, mas entendemos que outras cidades que também tem potencial devem estar integradas. Várias cidades já estão inscritas para fazerem aclimatação para a Copa e para as Olimpíadas”, disse. 

O Presidente da (APO), Autoridade Pública Olímpica Márcio Fortes
                                   
O presidente da Autoridade Pública Olímpica (APO), Márcio Fortes, fez coro com os parlamentares: “Aqui não vai ser como Londres, onde tudo estava concentrado em uma única área. Teremos várias áreas de atuação. Temos que ter mobilidade para turistas, imprensa, atletas, atletas paraolímpicos, juízes, animais e equipamentos que virão do exterior. Temos que fazer uma olimpíada sem alterar a vida da cidade”, anunciou Fortes.
Ele ainda ressaltou que o País tem que se preocupar com as obras de infraestrutura, mas também precisa investir na conquista de medalhas, na formação de novos atletas e nos programas de incentivo aos desportistas de ponta. “Para 2016, estamos pensando nas obras e nas melhorias do Rio, mas quero medalhas. E ganhá-las passa por investimentos em infraestrutura e pelos programas de incentivo. Em 2020, teremos muito mais atletas de ponta devido aos trabalhos que estamos fazendo para 2016”, comentou Fortes.
O subsecretário de Estado de Esportes do Rio de Janeiro, Nilo Sérgio, afirmou que, somente com a Copa de 2014, a economia brasileira sofrerá um impacto de R$ 57,2 bilhões. “Além dos cerca de 12 milhões de empregos diretos e indiretos entre 2010 e 2014, haverá um impacto econômico de R$ 57,2 bilhões em razão somente da Copa de 14. Serão benefícios na construção civil (R$ 8,14 bilhões), em serviços prestados às empresas (R$ 6,5 bi), em serviços imobiliários e aluguel (R$ 4,4 bi) e no comércio (R$ 3,7 bi)”, comentou Sérgio, que, como exemplo de sucesso, trouxe informações sobre as competições da Alemanha e da África do Sul.
No país europeu, em 2006, foram 3 milhões de espectadores, em 12 estádios, 18 milhões de espectadores nas festas oficiais, em 12 sedes, 500 estações de TV transmitido os jogos, 4.250 jornalistas, 1.200 fotógrafos, 13.400 profissionais de TV e rádio, 240 países e 4,2 bilhões de acessos no site do evento. Já na África do Sul, em 2010, foram US$ 3,1 bilhões em patrocínio e direitos de transmissão, com retorno para o Governo local de US$ 1,2 bilhões, arrecadados em taxas governamentais, 350 mil visitantes gastando US$ 1,6 bilhões e uma estimativa de 130 mil empregos criados até 2010. “Os nossos desafios são consolidar o estado como o principal destino mundial do esporte, dando visibilidade internacional, infraestrutura completa, calendário de eventos sustentáveis, além de fazer o poder público e a iniciativa privada estarem comprometidos com o esporte”, frisou o subsecretário.
Durante o seminário, o deputado Nilton Salomão reclamou das ausências dos representantes da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e do Comitê Olímpico Brasileiro (COB) e garantiu faltar diálogo entre essas entidades e o Governo. Participaram também do evento desta sexta-feira os deputados Enfermeira Rejane (PC do B), Bebeto (PDT), Aspásia Camargo (PV), Paulo Ramos (PDT) e Luiz Paulo (PSDB); a vereadora Andrea Gouvêa Vieira (PSDB), do Rio; a chefe da Controladoria Regional da União no Estado do Rio, Marisa Pignataro; a coordenadora do Projeto Jogos Limpos, do Instituto Ethos no Estado do Rio, Rita Lamy Freund; e Cláudio Poty, representante da Empresa Olímpica Municipal do Rio de Janeiro.
O município de Macuco se fez presente ao encontro, sendo representado pelo Diretor de Esporte e Lazer Diogo Latini, que foi um dos poucos representantes da região centro-norte fluminense a participar do evento. Segundo Diogo Latini, esta proposta da ALERJ coloca os municípios do interior dentro dos megaeventos “O Esporte está em evidencia no Brasil graças aos mega eventos que acontecerão nos próximos anos, com isso é importante dizermos que o município de Macuco está fazendo sua parte, através de desenvolvimento de diversos projetos esportivos no município" Diogo Latini - Diretor de Esporte e Lazer.


Noticias: Departamento de Esporte e Lazer
Texto: Departamento de Esporte
Foto: Divulgação